Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Saúde debate ; 45(spe1): 212-223, out. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352247

RESUMO

RESUMO Este relato situa-se no campo do protagonismo das mulheres Médicas de Família e Comunidade (mMFC) e em sua articulação nacional por meio do Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade (GT-MMF), fundado em 2016 no bojo da Sociedade de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), entidade científica que representa a especialidade no País. Descreve a organização do I Encontro do GT-MMFC, em 2019, intitulado 'Liderança feminina em saúde' e discute seus desdobramentos, com foco na equidade de gênero nos domínios: profissional, acadêmico, de gestão, de ensino e pesquisa; assim como na própria instituição, a SBMFC. O artigo se debruça, ainda, sobre questões relacionadas com as causas de mulheres no âmbito da especialidade e da medicina. O evento foi aberto a estudantes e profissionais de outras áreas e ofertou discussões contemporâneas, como: protagonismo feminino; autocuidado; interseccionalidades; maternidade e trabalho; inserção da mulher e diferenças de gênero na política. O Encontro reuniu mulheres de quatro regiões do Brasil, aprofundou as relações e o apoio interpares e permitiu a ampliação das pautas para o fortalecimento da consciência de gênero e sua influência no cotidiano das mMFC, na sua prática acadêmica, científica, assistencial e de gestão.


ABSTRACT This report is situated in the scope of Female Family Physicians' protagonism and their national organization through the Women's Working Group on Family and Community Medicine, which was founded in 2016 under the Brazilian Society of Family and Community Medicine, a scientific entity that represents this medical specialty in the country. It describes the organization of the first Meeting of this Working Group, in 2019, named 'Female Leadership in Health' and discusses its unfoldings, focusing on gender equity in spheres such as: professional, academic, management, educational, and research, as well as permeating the institution itself. This article also focuses on women's issues surrounding both the specialty and medicine in general. The event welcomed students and professionals from other fields and offered contemporary debates, for example: female protagonism, self-care, intersectionality, maternity and work, participation of women in politics, and gender inequities. The Meeting gathered women from four regions of Brazil, deepened peer bonds and support, and enabled the expansion of the agenda of gender consciousness and its influence in women family physicians' daily life in their experience in management, university, science, and assistance.

2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2509-2509, 20200210. ilus
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1117134

RESUMO

Diante de mudanças recentes no panorama nacional de programas de incentivos para provimento e formação médica em Atenção Primária à Saúde (APS), o Grupo de Trabalho de Ensinagem da SBMFC organizou um Encontro Nacional entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2019, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. O evento reuniu professores, supervisores, preceptores e residentes de Medicina de Família e Comunidade de diferentes regiões do país, e teve como objetivos discutir o atual cenário, além de elencar recomendações para qualidade dos PRMFC e caminhos para o fortalecimento da formação de médicas e médicos de família e comunidade via Residência Médica. Essas recomendações buscaram considerar a diversidade dos PRMFC em um país tão vasto quanto o Brasil e, principalmente, a necessidade de se estabelecer parâmetros mínimos de organização para os programas das mais variadas configurações, como PRMFC vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES), secretarias estaduais ou municipais de saúde. As recomendações foram então organizadas em três eixos: 1) recomendações para supervisores e coordenadores de PRMFC e modelos possíveis de preceptoria; 2) recomendações para formuladores e executores de políticas públicas; e 3) recomendações para lideranças da medicina de família e comunidade.


Facing recent changes in the national panorama of incentive programs for provision and medical training in Primary Health Care, the Education Work Group of the SBMFC organized a National Meeting between November 29th and December 1st, 2019, in the city of Rio de Janeiro-RJ. The event brought together professors, supervisors, tutors and residents of Family and Community Medicine from different regions of the country, to discuss the current scenario, in addition to listing both benchmark recommendations for the quality of Residency Programs in Family and Community Medicine (RPFCM) and paths for strengthening the training of family and community doctors through Medical Residency. These recommendations sought to consider the diversity of RPFCM in a country as vast as Brazil and, mainly, the urge to establish the minimum organizational parameters for programs of the most varied configurations, such as: RPFCMs linked to higher education institutions (HEIs), state or municipal health departments. The recommendations were then organized into three axes: 1) recommendations for supervisors and coordinators and possible models of preceptorship; 2) recommendations for public policy makers and executors; and 3) recommendations for family medicine community leaders.


Primaria de Salud, el Grupo de Trabajo Docente de la SBMFC organizó una Reunión Nacional entre el 29 de noviembre y el 1 de diciembre de 2019, en la ciudad de Río de Janeiro - RJ. El evento reunió a profesores, supervisores, preceptores y residentes de medicina familiar y comunitaria de diferentes regiones del país, y tuvo como objetivo discutir el escenario actual, además de enumerar recomendaciones para la calidad de los programas de residencia médica en medicina familiar y comunitaria (PRMFC) y formas de fortalecer la formación de médicas y médicos de familia y comunidad través de residencia médica. Estas recomendaciones buscaron considerar la diversidad de PRMFC en un país tan vasto como Brasil y, principalmente, la necesidad de establecer parámetros organizacionales mínimos para programas de las más variadas configuraciones, tales como PRMFC vinculados a instituciones de educación superior (IES), departamentos de salud estatales o municipales. Las recomendaciones se organizaron en tres ejes: 1) recomendaciones para supervisores y coordinadores de PRMFC y posibles modelos de preceptoría; 2) recomendaciones para encargados de la formulación de políticas públicas y ejecutores; y 3) recomendaciones para los líderes de la medicina familiar y comunitaria.


Assuntos
Educação de Pós-Graduação em Medicina , Medicina de Família e Comunidade , Internato e Residência
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 1784-1784, 20200210. ilus
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1099827

RESUMO

Este artigo é um breve relato histórico sobre a formação do Grupo de trabalho de Mulheres na Medicina de Família e Comunidade da SBMFC (GT-MMFC), que ocorreu em 2016. Em paralelo, descreve-se as principais ações do Wonca Working Party on Women & Family Medicine e do próprio GT-MMFC até os dias atuais. Os objetivos do artigo são registrar a construção deste grupo de trabalho assim como fomentar e fortalecer o debate de todas as dimensões relacionadas às mulheres e a medicina de família e comunidade e a equidade de gênero


This article is a historical report of the creation of the SBMFC Women's Working Group on Family and Community Medicine (GT-MMFC), which took place in 2016. In parallel, it describes, until the present day, the main actions of the Wonca Working Party Women & Family Medicine and of the GT-MMFC. The objectives of the article are to record the construction of this working group as well as to foster and strengthen the debate on all dimensions related to women and family and community medicine and gender equity.


Este artículo es un informe histórico de la creación del Grupo de Trabajo de Mujeres SBMFC sobre Medicina Familiar y Comunitaria (GT-MMFC), que tuvo lugar en 2016. Paralelamente, describe las principales acciones del Grupo de Trabajo de Mujeres y Medicina Familiar de Wonca y del GT-MMFC, hasta el día de hoy. Los objetivos del artículo son registrar la construcción de este grupo de trabajo, así como fomentar y fortalecer el debate sobre todas las dimensiones relacionadas con la mujer y la medicina familiar y comunitaria y la equidad de género


Assuntos
Humanos , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Mulheres , Medicina de Família e Comunidade , Equidade de Gênero
4.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2255, 20200210. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282616

RESUMO

A Atenção Primária à Saúde (APS), a medicina e, em especial a Medicina de Família e Comunidade, sob a perspectiva do mito da democracia racial, contribuem para o racismo institucional na saúde, à medida em que silenciam e invisibilizam as iniquidades em saúde vivenciadas pela população negra brasileira e os impactos do racismo no processo de saúde e adoecimento. Este artigo traz o relato de experiência da construção e aplicação de uma oficina, intitulada "A sua consulta tem cor?", que objetiva promover debate sobre a saúde da população negra entre profissionais de saúde da APS e estudantes de medicina, com o intuito de sensibilização ao tema e promoção de uma prática de cuidado antirracista. Com a construção e aplicação da oficina, foi possível perceber a falta de conhecimento dos participantes sobre como reconhecer e abordar situações de racismo na prática da APS. Como potencialidades, a oficina promoveu sensibilização e reflexão crítica sobre a importância de abordar a temática racial, possibilitou o protagonismo e representatividade de profissionais de saúde e estudantes de medicina negros na facilitação dos grupos, promoveu espaços institucionais para o debate do tema e formou novos facilitadores para estimular a multiplicação da oficina nos mais diversos cenários. Como desafios, a falta de interesse no tema por parte de gestores e instituições torna a abordagem do tema incerta e dependente da vontade e comprometimento de um ou outro indivíduo. Além disso, a oficina aborda múltiplos temas, mas não encerra a necessidade de seguir e aprofundar a discussão sobre os impactos do racismo na saúde da população negra brasileira.


From the assumption of the myth of racial democracy, Primary Health Care, medicine, and especially Family Medicine has contributed to institutional racism in health. Those areas have been silencing racial health inequities. The impacts of racism in the health-illness process of the black population in Brazil have been invisible. This article presents the experience report of the construction and application of a workshop, entitled "Is your clinical encounter racially conscious?". It aims to promote debate on the health of the black population among PHC professionals and medical students, in order to raise awareness on the ethnic/racial-relations and promote anti-racist care practice. With the workshop, it was possible to perceive the lack of knowledge of the participants on how to recognize and address situations of racism in the practice of PHC. As potentialities, the workshop has promoted awareness and critical reflection on the importance of addressing the ethnic/racial-relation aspect, has enabled the protagonism and representativeness of health professionals and black medical students in facilitating groups, has promoted institutional spaces for this theme to be debated, and also has trained new facilitators to stimulate the reproduction of the workshop in the most diverse national scenarios. As challenges, the lack of interest in the theme on the part of managers and institutions makes the approach to the theme uncertain and dependent on the will and commitment of one or the other individual. In addition, the workshop addresses multiple themes, but does not end the need to follow and deepen the discussion on the impacts of racism in the health of the Brazilian black population.


La Atención Primaria de Salud, la medicina y especialmente la Medicina Familiar y Comunitaria, desde la perspectiva del mito de la democracia racial, contribuyen al racismo institucional en salud, pues silencian e invisibilizan las inequidades en salud que vive la población negra y los impactos del racismo en el proceso de salud y enfermedad. Este artículo trae el relato de experiencia de la construcción y aplicación de un taller, titulado "¿Tu consulta tiene color?" cuyo objetivo es promover el debate sobre la salud de la población negra entre los profesionales de la salud de la APS y los estudiantes de medicina, con el objetivo de concienciar sobre el tema y promover una práctica asistencial antirracista. Con la construcción y aplicación del taller, se fue posible percibir el desconocimiento de los participantes sobre cómo reconocer y abordar situaciones de racismo en la práctica de la APS. Como potencialidades, el taller promovió la conciencia y la reflexión crítica sobre la importancia de abordar la temática racial, posibilitó el protagonismo y representación de profesionales de la salud y estudiantes de medicina negros en grupos facilitadores, promovió espacios institucionales para el debate del tema y capacitó a nuevos facilitadores estimular la multiplicación del taller en los más diversos escenarios. Como desafíos, el desinterés por el tema por parte de los gerentes e instituciones hace que el abordaje del tema sea incierto y dependiente de la voluntad y compromiso de uno u otro indivíduo. Además, el taller aborda múltiples temas, pero no termina con la necesidad de seguir y profundizar la discusión sobre los impactos del racismo en la salud de la población negra brasileña.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , População Negra , Medicina de Família e Comunidade , Racismo
5.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e148, 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137573

RESUMO

Resumo: Introdução: A história da população negra no Brasil inicia-se pelo processo de escravização dos povos da África. Desde o início dessa agressão até os dias atuais, pretos e pardos são vítimas das desigualdades sociais e econômicas, mesmo com a abolição da escravatura. Vemos que o Estado não ofereceu apoio para essa população ser integrada na sociedade, e, por isso, boa parte vive à margem atualmente. Objetivo: Apontar as problemáticas que envolvem a população negra, analisar o contexto da pandemia de Sars-Cov-2 no processo de vulnerabilidade desse grupo, destacar a situação do ensino de pretos e pardos na educação médica e refletir sobre o cuidado em saúde de pessoas negras. Desenvolvimento: Existem algumas teorias sociais que tentam colocar a população negra como um grupo humano distinto dos demais e intelectualmente inferior na sociedade, justificando a marginalização e condição de desumanidade imposta a este. O reconhecimento do racismo no cuidado em saúde fez surgir, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) que visa explicitar as iniquidades impostas a esta população e delinear metas para a educação de profissionais e a produção de cuidado, objetivando o combate ao racismo institucional na saúde. Com a pandemia do Sars-Cov-2 em 2020, a vulnerabilidade fica à mostra, assim como a invisibilidade que damos à questão raça/cor na formação médica. Assim, faz-se necessária a discussão transversal da relação raça/cor no ambiente de construção de conhecimento, como destacam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) voltadas para os cursos de Medicina. O ambiente educacional do curso ainda é ocupado, em sua maioria, por pessoas brancas, tanto educandos quanto educadores. Conclusão: A pandemia da Covid-19 coloca em evidência o racismo estrutural e institucional na saúde, assim como o silenciamento do racismo como determinante do processo saúde e adoecimento na formação dos atuais e futuros profissionais de saúde. Para uma produção de cuidado anti-racista, precisamos entender como a questão raça/cor relaciona-se com a saúde da população.


Abstract: Introduction: The history of the black population in Brazil dates back to the slavery of the Africa peoples. From the beginning of this aggression to current days, black and brown people have been victims of social and economic inequalities, despite the abolition of slavery. The State has failed to offer support to integrate this population into society and therefore a large proportion of it has been marginalized. Objective: To indicate the problems that affect the black population, analyze the vulnerability process of the black population in the context of the Sars-Cov 2 pandemic, to highlight the educational situation of the black population in medical training, and consider the health care of black patients. Development: Some theories have emerged that have tried to detach black people as separate from society, as if there were some justification for someone to be looked down upon by others. The acknowledgment of racism in health care led to the creation of the National Comprehensive Health Policy for the Black Population (PNSIPN) in 2009, which aims to track the problems faced by this population, as well as targets for education and care for this population. The Sars-Cov-2 pandemic in 2020 has further exposed both the vulnerability of this population and the invisibility of the issue of race/color in medical training. Thus, there is a need for a cross-sectional discussion regarding race/color in education, as highlighted by the 2014 National Curricular Guidelines (DCN) for Medicine. Medical training courses remain a predominantly white environment, in terms of students and teachers. Conclusion: The COVID-19 pandemic has highlighted the situation of the black population in their health experiences, as well as the inclusion of this issue in the training of current and future health professionals. We need to understand how the race/color issue is related to the health of the population.

6.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e135, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137583

RESUMO

Resumo: Introdução: Os movimentos sociais, organizados em torno da reforma sanitária, contribuíram para a institucionalização do processo de formação em saúde no país que deve estar em consonância com as reais necessidades de saúde da população e, dessa forma, promover a inclusão e equidade na perspectiva da social accountability. Isso se torna ainda mais importante no contexto da pandemia da Covid-19, já que se vivencia uma nova prioridade de saúde. Entretanto, o que se tem observado ao longo da pandemia da Covid-19 é um despreparo profissional para um cuidado integral em saúde que considere as pessoas e comunidades historicamente invisibilizadas. Objetivo: Analisar criticamente as questões das diversidades em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Medicina (DCN). Desenvolvimento: Por meio de três blocos temáticos - "Análise comparativa das DCN de 2001 e 2014 na perspectiva da diversidade","Como podemos problematizar as questões da diversidade a partir das DCN de 2014?" "As DCN de 2014 e o que precisamos tornar mais evidente na busca pela diversidade no ensino médico" -, aprofundou-se o debate crítico e reflexivo sobre a educação médica a partir da perspectiva de diversidade. Constatou-se a necessidade de uma articulação formativa e assistencial com as demais políticas públicas em saúde, principalmente aquelas relacionadas a populações marginalizadas. Conclusão: A pandemia da Covid-19 mostra-se como uma oportunidade de a mídia e a sociedade como um todo olharem para as desigualdades sociais em saúde, considerarem a relevância do SUS e enfatizarem os múltiplos apontamentos contemporâneos que evidenciam que os projetos pedagógicos e os componentes curriculares dos cursos de Medicina precisam ser atualizados e se comprometer com a construção de uma proposta de ensino e cuidado em saúde que valorize a diversidade e diminuição das iniquidades em saúde.


Abstract: Introduction: Social movements for Public Health Reform in Brazil have contributed toward the institutionalization of the health training process, to bring it in line with real public health needs, thus promoting inclusion, equality and an approach based on social accountability. With the onset of the Covid-19 pandemic this change has become even more important, as a new health priority has emerged. However, throughout the pandemic there has been an evident lack of professional preparation to provide comprehensive health care for people and communities who have historically been disregarded. Objective: Critically analyze the issues of diversities in relation to the National Curriculum Guidelines (DCNs) for the undergraduate medicine courses. Development: The critical and reflexive debate on Medical Education is developed from a perspective of diversity in three parts: 1: Comparative analysis of the DCNs from 2001 to 2014 in relation to the perspective of diversity; 2: How the issues of diversity can be critically questioned based on the 2014 DCNs; 3: The 2014 DCNs and what needs to be demonstrated in the search for diversity in medical education. Furthermore, the need for a connection between training and care was made explicit through the other public health policies, especially those related to marginalized groups. Conclusion: The Covid-19 pandemic has proven to be an opportunity for the media and society as a whole to recognize social inequalities in health care and the relevance of the Unified Health System (SUS), and to highlight the multiple indications that the pedagogical projects and curricular components of Medicine courses need updating and to commit to building an educational and health care proposal that values diversity and reduces inequalities in health.

7.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): e1791, fev. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-981943

RESUMO

Apesar dos importantes progressos ocorridos no âmbito da saúde pública no Brasil, as mortes maternas por abortos inseguros representam um desafio persistente. Por tratar-se de condição prevalente na população, a mulher que busca o serviço de saúde por questões relacionadas ao aborto deve encontrar no serviço de atenção primária uma porta de entrada segura e um espaço de diálogo aberto. Considerando que o contexto legal do Brasil é um dos mais restritivos do mundo em relação ao aborto, este texto apresenta ideias de como o(a) médico(a) de família e comunidade pode atuar frente a uma situação de gravidez indesejada, baseado na experiência de outros países, considerando os atributos da atenção primária e o código de ética médica. Por fim, a experiência do Fórum Aborto Legal RS é relatada, no intuito de compartilhar ações concretas visando à qualificação do atendimento às mulheres que recorrem a um aborto permitido por lei. Conclui-se que, no nosso meio, um primeiro passo para avançar no direito ao aborto é fazer cumprir a lei que garante a sua realização em situações específicas e que a atuação dos(as) profissionais da atenção primária na redução de danos parece ser uma estratégia chave para evitar abortos inseguros e, por consequência, reduzir a mortalidade materna


Despite important progress in public health in Brazil, maternal deaths from unsafe abortion remain a continuous challenge. Because it is a prevailing condition in the population, a woman who seeks health care for abortion-related issues must find in the primary care facility a safe doorway and an open space for dialogue. Considering that Brazil's legal context is one of the most restrictive in the world in relation to abortion, this text presents ideas on how the family physician can act in dealing with a situation of unwanted pregnancy, based on the experience of other countries and considering the primary care attributes and the medical ethics code. Finally, the experience of the Legal Abortion Forum in Rio Grande do Sul is reported, in order to share concrete actions aimed at the qualification of care for women who seek an abortion that is granted by law. In conclusion, in our country, a first step to acquire more significant progress on the right to abortion is to enforce the law that guarantees its fulfillment in specific situations. Moreover, the engagement of primary care professionals in harm reduction seems to be a key strategy to prevent unsafe abortion and, consequently, to reduce maternal mortality


A pesar de los importantes progresos ocurridos en el ámbito de la salud pública en Brasil, las muertes maternas por abortos inseguros representan un desafío persistente. Por tratarse de condición prevalente en la población, la mujer que busca el servicio de salud por cuestiones relacionadas al aborto debe encontrar en el servicio de atención primaria una puerta de entrada segura y un espacio de diálogo abierto. Considerando que el contexto legal de Brasil es uno de los más restrictivos del mundo en relación al aborto, este texto presenta ideas de cómo el (la) médico (a) de familia y comunidad puede actuar frente a una situación de embarazo no deseado, basado en la experiencia de otros países, considerando los atributos de la atención primaria y el código de ética médica. Por último, se comparte la experiencia del Foro Aborto Legal de Rio Grande do Sul, con el fin de proponer acciones concretas para la calificación de la atención a las mujeres que recurren a un aborto permitido por ley. Se concluye que, en nuestro contexto, un primer paso para avanzar en el derecho al aborto es hacer cumplir la ley que garantiza su realización en situaciones específicas y que la actuación de los profesionales de la atención primaria en la reducción de riesgos y daños parece ser una estrategia clave para evitar abortos inseguros y, por consiguiente, reducir la mortalidad materna.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Aborto Induzido , Aborto Legal , Medicina de Família e Comunidade
8.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): 1821-1821, fev. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1049847

RESUMO

A produção acadêmica sobre sexualidade e diversidade apresenta lacunas importantes, e muitas das diretrizes de cuidados clínicos a populações específicas são baseadas em baixo grau de evidência científica, como ocorre com a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LGBTI). Dessa forma, a fundação do Grupo de Trabalho (GT) de Gênero, Sexualidade, Diversidade e Direitos, junto à Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade surge com o importante objetivo de promover estudos e debates sobre gênero e sexualidade a fim de promover direitos, diversidade e equidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Como uma das atividades desse GT foi idealizado e construído o I Seminário Sexualidade e Diversidade, com o tema "Atenção Primária à Saúde Quebrando Tabus", que aconteceu em São Paulo, entre os dias 20 e 22 de abril de 2018. O presente texto tem como objetivo apresentar como se deu a construção do evento, descrevendo os espaços realizados e as impressões dos participantes sobre o seminário. A programação foi elaborada a partir da demanda dos fóruns do GT (grupos de e-mail, Facebook e WhatsApp), sendo proposto quatro eixos para as atividades: 1- Pesquisa/produção acadêmica, 2- Assistência/temas clínicos, 3- Educação médica e 4- Representatividade e políticas públicas. Ao todo, foram realizadas 6 mesas redondas, 6 oficinas, 3 performances artísticas e 1 exposição cultural, contando com a participação de 202 pessoas, de 11 estados. O GT atingiu seu objetivo com esse seminário de produzir conhecimento e discutir sobre sexualidade e gênero, com foco na Atenção Primária, com médicos de família e comunidade, profissionais e estudantes da saúde. Considerando que a procura pelo Seminário foi maior que a esperada e que a discussão dos temas não se encerram em um evento, a intenção é de que o Seminário se torne parte da agenda regular da SBMFC.


Academic production on sexuality and diversity has important gaps, and many series of clinical care series in which children are more science-driven, such as the lesbian, gay, bisexual, transvestite, transsexual, and intersex population (LGBTI). Thus, the foundation of the Working Group (WG) on Gender, Sexuality, Diversity and Rights, with the Brazilian Society of Family and Community Medicine (BSFCM), arises with the important objective of promoting studies and debates on gender and sexuality in order to promote rights, diversity and equity in Primary Health Care (PHC). As one of the activities of this WG, the I Seminar Sexuality and Diversity was conceived and prepared, with the theme "Primary Health Care Breaking Taboos", which took place in São Paulo, between April 20 and 22, 2018. This text aims to present how the event was built, describing the spaces held and the participants' impressions about the seminar. The program was elaborated from the search of the WG forums (e-mail groups, Facebook and WhatsApp), with the proposal of four axes for the activities: 1-Research/academic production, 2- Assistance/clinical subjects, 3- Medical education and 4-Representativeness and public votes. In all, there were 6 round tables, 6 workshops, 3 artistic performances and 1 cultural exhibition, with a participation of 202 people from 11 states. The WG achieved its goal with this seminar to produce knowledge and discuss sexuality and gender, focusing on Primary Care, with family and community doctors, health professionals and students. Considering that the demand for the Seminar was higher than expected and that the discussion of the topics does not end at an event, the intention is for the Seminar to become part of BSFCM's regular agenda.


La producción académica sobre sexualidad y diversidad tiene vaciós importantes, y muchas series de atención clínica en las que los niños están más motivados por la ciencia, como la población lesbiana, gay, bisexual, travesti, transexual e intersexual (LGBTI). Así, la fundación del Grupo de Trabajo (GT) sobre Género, Sexualidad, Diversidad y Derechos, con la Sociedad Brasileña de Medicina Familiar y Comunitaria, surge con el importante objetivo de promover estudios y debates sobre género y sexualidad para promover los derechos, diversidad y equidad en Atención Primaria de Salud (APS). Como una de las actividades de este GT, se diseñó y construyó el I Seminario de Sexualidad y Diversidad, con el tema "Atención primaria de salud, tabúes", que tuvo lugar en São Paulo, entre el 20 y el 22 de abril de 2018. para presentar cómo se construyó el evento, cómo se llevaron a cabo los espacios y los mensajes de los participantes sobre el seminario. El programa se elaboró a partir de la búsqueda en los foros del GT (grupos de correo electrónico, Facebook y WhatsApp), y se editó como guías de enseñanza: 1-Investigación/producción académica, 2- Asistencia/temas clínicos, 3- Educación médica y 4-Representatividad y votos públicos. En total, hubo 6 mesas redondas, 6 talleres, 3 representaciones artísticas y 1 exposición cultural, con una participación de 202 personas de 11 estados. El GT logró su objetivo con este seminario para producir conocimiento y discutir sobre sexualidad y género, con énfasis en Atención Primaria, con médicos familiares y comunitarios, profesionales de la salud y estudiantes. Teniendo en cuenta que la demanda del seminario fue mayor de lo esperado y que la discusión de los temas no se enicerra en un evento, la intención es que el seminario se convierta en parte de la agenda regular de la SBMFC.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sexualidade , Medicina de Família e Comunidade , Identidade de Gênero , HIV , Minorias Sexuais e de Gênero
9.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): 2259-2259, fev. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1049845

RESUMO

Neste editorial, apresenta-se o resultado da chamada pública de artigos que compõem o especial "Diversidade e Direitos Humanos na Atenção Primária à Saúde".A situação dos direitos humanos no Brasil é preocupante, existindo profundas desigualdades no exercício pleno da cidadania entre grupos sociais, o que inclui o acesso a serviços de saúde e manutenção de níveis de saúde adequados e justos. Questões raciais, de gênero, sexualidade, diversidade, violência e direitos humanos ganham cada vez mais importância no contexto da atenção primária à saúde (APS) e da Medicina de Família e Comunidade (MFC). Os trabalhos publicados neste especial apontam para a importância de pensarmos a organização de uma APS interseccional e uma prática em saúde abrangente, acolhedora, humanizada, resolutiva e culturalmente e socialmente orientada. Sugere-se que a MFC precisa produzir reflexões teóricas mais robustas para subsidiar o cuidado a pessoas em graves situações de vulnerabilidade e sofrimento. Aponta-se ainda para a necessária equidade de gênero, etnia e territorial na composição do corpo editorial da RBMFC. Espera-se que o conteúdo deste especial apoie a reflexão e a construção de práticas e de políticas que consigam enfrentar o quadro das profundas e diversas desigualdades sociais do país, e que no futuro possamos contar com uma maior produção de conhecimento neste campo.


This editorial presents the result of the public call for articles that make up the special "Diversity and Human Rights in Primary Health Care". The human rights situation in Brazil is worrying, with profound inequities in the full exercise of citizenship among social groups, including access to health services and maintenance of adequate and fair health levels. Racial, gender, sexuality, diversity, violence and human rights are becoming increasingly important in the context of primary health care (PHC) and Family and Community Medicine.The works published in this special point to the importance of thinking about the organization of an intersectional PHC and a comprehensive, welcoming, humanized, resolute and culturally and socially oriented health practice. Family and Community Medicine should produce more robust theoretical reflections to support care for people in severe situations of vulnerability and suffering. At the same time, the composition of RBMFC's editorial board should have greater equity in gender, ethnicity and geography. We hope the content of this special will support the reflection on and construction of practices and policies able to face the deep and diverse social inequalities of the country, and that in the future we can count on a greater knowledge production in this field.


Este editorial presenta el resultado de la convocatoria pública de artículos que componen el especial "Diversidad y derechos humanos en la atención primaria de salud". La situación de los derechos humanos en Brasil es preocupante, con profundas desigualdades en el ejercicio pleno de la ciudadanía entre los grupos sociales, incluido el acceso a los servicios de salud y el mantenimiento de niveles de salud adecuados y justos. Las cuestiones raciales, de género, sexualidad, diversidad, violencia y derechos humanos son cada vez más importantes en el contexto de la atención primaria de salud (APS) y la medicina de familia y comunidad (MFC). Los trabajos publicados en este especial señalan la importancia de pensar en la organización de una APS interseccional y una práctica de salud integral, acogedora, humanizada, resuelta y cultural y socialmente orientada. Se sugiere que la MFC necesita producir reflexiones teóricas más sólidas para apoyar la atención de personas en situaciones graves de vulnerabilidad y sufrimiento. También se señala la necesidad de igualdad de género, etnia y territorial en la composición del consejo editorial de RBMFC. Se espera que el contenido de este especial respalde la reflexión y la construcción de prácticas y políticas que puedan hacer frente a la imagen de las profundas y diversas desigualdades sociales del país, y que en el futuro podamos contar con una mayor producción de conocimiento en este campo.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Assistência Centrada no Paciente , Diversidade Cultural , Disparidades nos Níveis de Saúde , Direitos Humanos
10.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-4, jan.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-969423

RESUMO

A formação de médicos especialistas no Brasil se dá por meio da conclusão de um programa de residência médica ou pela realização de uma prova e obtenção de um título de especialista. São caminhos paralelos e que por vezes se sobrepõem. Além disso, as instituições responsáveis por esses respectivos modelos de formação de especialistas, que são a Comissão Nacional de Residência Médica e a Associação Médica Brasileira, não dispõem de uma base de dados unificada. Em função desses fatores, sempre foi difícil definir com alguma precisão o número de médicos de família e comunidade no país. Com mudança recente no sistema da informação da Comissão Nacional de Residência Médica (SIS-CNRM), foi possível obter informações sobre certificados de conclusão de residência médica anteriores à criação do sistema. A partir desses dados do SIS-CNRM foi possível se obter o número atual de médicos de família e comunidade no país. O levantamento desse número, inédito para a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, é elemento essencial para planejar o crescimento e o futuro da especialidade no país.


The training of medical specialists in Brazil is through the completion of a medical residency program or by conducting a test and obtaining a specialist degree. They are parallel paths and sometimes overlap. In addition, the institutions responsible for these respective specialists training models, which are the National Medical Residency Commission and the Brazilian Medical Association, do not have a unified database. Due to these factors, it has always been difficult to define with any precision the number of family and community doctors in the country. With a recent change in the information system of the National Medical Residency Commission (SIS-CNRM), it was possible to obtain information about certificates of completion of medical residency prior to the creation of the system. Based on these SIS-CNRM data, it was possible to obtain the current number of family and community doctors in the country. The survey of this number, unprecedented for the Brazilian Society of Family and Community Medicine, is an essential element to plan the growth and future of the specialty in the country.


La formación de médicos especialistas en Brasil se da por medio de la conclusión de un programa de residencia médica o por la realización de una prueba y obtención de un título de especialista. Son caminos paralelos y que a veces se superponen. Además, las instituciones responsables de estos respectivos modelos de formación de especialistas, que son la Comisión Nacional de Residencia Médica y la Asociación Médica Brasileña, no disponen de una base de datos unificada. En función de estos factores, siempre fue difícil definir con cierta precisión el número de médicos de familia y comunidad en el país. Con un cambio reciente en el sistema de información de la Comisión Nacional de Residencia Médica (SIS-CNRM) fue posible obtener información sobre certificados de terminación de residencia médica anteriores a la creación del sistema. A partir de esos datos del SIS-CNRM fue posible obtener el número actual de médicos de familia y comunidad en el país. El levantamiento de ese número, inédito para la Sociedad Brasileña de Medicina de Familia y Comunidad, es un elemento esencial para planificar el crecimiento y el futuro de la especialidad en el país.


Assuntos
Especialização , Medicina de Família e Comunidade , Internato e Residência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...